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Tendências 2017: microinfluenciadores irão dominar a comunicação

2016 foi o ano em que o mercado conseguiu finalmente diferenciar celebridades, influenciadores e micro influenciadores.

Enquanto as celebridades e os influenciadores online se tornaram cada vez mais parte do dia a dia da propaganda, cruzando as fronteiras do digital para os meios tradicionais, os micro influenciadores, aqueles que possuem até 1.000 seguidores, se destacam pelo maior poder de influência, mesmo estando longe da fama ubíqua (eles são a cauda longa da influência).

Um estudo realizado pela Takumi com 500 mil perfis no Instagram identificou que influenciadores com até mil seguidores geram engajamento de até 10%, 5x o engajamento dos influenciadores que possuem mais de 100 mil seguidores. Os micro influenciadores também se engajam 22x mais em conversas sobre produtos do que o consumidor comum. E 82% dos consumidores declararam que consideram altamente uma ação a partir da recomendação de um micro influenciador.

Se ninguém tem dúvida sobre a capacidade dos micro influenciadores de motivarem a decisão de compra, o problema agora é: como achá-los e como engajá-los. É o que iremos descobrir em 2017 medindo as ações que geram maior retorno para as marcas.

O que são micro influenciadores?

Eles são a bola da vez em todos os planos de marketing do Brasil e do mundo. Marcas que ainda não trabalham com micro influenciadores vão trabalhar. Mesmo que tenham resistência ao jeitinho estúpido de ser dos caras, que ou só falam asneira, ou não respeitam os briefings, ou não honram os combinados e não entendem nada de propaganda. Ainda assim, eles seguem gerando resultados, arregimentando exércitos de seguidores para as marcas e entregando bottom line.

Destaque-se aqui, por justo, que há já um grupo sólido deles que começa a ter estrutura mais profissionalizada e consistente. Algo como já ocorre nos EUA, onde esse é um setor milionário já estabelecido e maduro, integrante de luxo da indústria do entretenimento e fazendo inveja a Hollywood.

Mas afinal, quem são eles?

É o influencer do bairro. O influencer de uma microcomunidade online muito específica. Um especialista em pequenas coisas, pequenas causas, micro-tribos e temas pontuais. Um carismático rei das minorias. Das microminorias.

E porque esse cara importa?

Porque além das gigantes audiências dos influencers mega-blasters, além das celebridades, que são uma categoria específica de influencer, temos agora a disposição do mercado de marketing e comunicação a infinidade-sem-fim de micro influencers com 2 mil, 3 mil, 5 mil 10 mil seguidores que, somados, também acabam por representar igualmente uma audiência gigante.

Sabe o raciocínio de cauda longa que vale para os microanunciantes do Google, que geram zilhões de receita publicitária com microanúncios e microverbas? Pois é. É a mesma coisa.
Por isso esses caras importam.

O Twitter acaba de instituir o pagamento em grana para determinados posts de gente comum, que a massa desconhece, mas que as microcomunidades respeitam e seguem. Pois esses caras valem de fato dinheiro. Eles são, em seu conjunto, a mais nova força de mídia deste doido mundo interativo e conectado, um mundo que pela primeira vez em nossa história deu voz ao microespaço digital, que somos cada um de nós, em nossa individualidade online. E nossas microcomunidades.

Precisando de uma estratégia para micro influenciadores? Podemos te ajudar!

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Andreza Maletta :Formada em Marketing, apaixonada por Marketing Digital e novas mídias. Escreve posts sobre estratégias de Inbound Marketing, Outbound Marketing, Métricas e Dicas Digitais.

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